A Gestão dos colaboradores tem de se adaptar
A pandemia abriu novas formas de trabalhar e cooperar. Os cinco dias por semana num escritório acabaram.
Nestes últimos dois anos aprendemos a trabalhar de formas inteiramente novas. Provaram que podemos envolver-nos e sermos produtivos em qualquer lugar, e não há volta a dar. Os modelos de trabalho misto estão para ficar e as organizações têm de se consciencializar desta realidade se desejam reter ou captar talento.
A adoção de modelos de trabalho flexíveis nos próximos anos, incluindo trabalho totalmente remoto, está na mente de muitos dos nossos colaboradores e dos potenciais também.
Algumas organizações ainda mantêm ceticismo nesta área. Serão capazes de reter e captar talento?
A questão é que muitos dos colaboradores não querem voltar ao passado. Procuram um futuro novo e mais flexível, no qual podem trabalhar quando, onde e como funcionam melhor.
Novos desafios se colocam às organizações na gestão e atração de talento. Não só na adoção de modelos mistos de trabalho, mas também na preocupação com a saúde física e mental das suas equipas.
Se as empresas esperam atrair e reter talento, nesta nova realidade do mercado de trabalho mais apertado que o mundo já viu e ganhar a agilidade necessária para avançar no que continua a ser um ambiente dinâmico e desafiante, devem considerar estas cinco dicas.
Trabalho deixou de ser um lugar
O trabalho e o escritório costumavam andavam em paralelos.
O trabalho deixou de ser um lugar, mas sim, onde quer que as pessoas se apresentem no seu melhor. Pode ser em casa, no escritório, na estrada, ou em qualquer lugar no meio.
As organizações têm de reconhecer isto.
Em vez de se concentrarem em locais de escritórios físicos, necessitam de se focar em criar experiências de trabalho a partir de qualquer lugar, com o apoio de soluções digitais que dêem aos colaboradores o espaço e as ferramentas de que precisam para terem sucesso, onde quer que estejam.
Os programas de apoio ao colaborador desempenham um papel importante na estabilização mental, fisica e no engagement dos colaboradores. Ações interligadas vão promover a sentimento de pertença, mesmo quando nos encontramos em locais dispersos.
Flexibilidade
Crie flexibilidade!
O peso salário emocional cresceu face ao tradicional com base no campo exclusivamente monetário.
Mais do que o vencimento no final do mês, os colaboardores procuram um local de reconhecimento e de pertença.
Avalie por resultados e objetivos e não por horas de trabalho.
Embora muitas empresas tentem definir um número de dias no escritório em vez de trabalhar em casa, uma melhor estratégia é dar aos colaboradores a liberdade de escolher onde e como trabalham com base nos resultados que precisam de alcançar.
Confie na sua equipa!
Uma nova visão sobre produtividade
Presença não significa produtividade!
Como vai o presentismo na sua organização?
Responsabilize os seus colaboradores com objetivos bem definidos.
Deixe os gerir o tempo para alcançarem esses ojbetivos. Passe a gerir o seu resultado.
Os gestores que acham que precisam de ver as suas equipas pessoalmente para acreditarem que estão a trabalhar precisam de mudar a sua mentalidade.
Apoie os seus colaboradores
Os programas de apoio ao colaborador assumiram um papel de relevância na ajuda dos colaboradores.
Embora o trabalho misto seja o desejo de muitos dos colaboradores nem sempre têm facilidade na gestão da sua vida profissional e pessoal.
A tendência de equipas dispersas é para a desagregação. Pode não ser assim.
Promova ações para a estabilidade física e mental dos seus colaboradores.
Estes programas englobam ações coordenadas que irão aproximar e apoiar os seus colaboradores.
Demonstre a preocupação da sua organização com a saúde física e mental da sua equipa.